sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O Palhaço
O palhaço falhou ao “palhaçar”
e na platéia ninguém riu.
Transpareceram-se as lágrimas
e a cara pintada borrou, sumiu.
As cortinas dos seus olhos fecharam-se
e ele adormecera sobre sua falha.
E no sonho ele voltou a ser feliz
ilusão de viver do que sempre quis.
Dentro da sua veste de gente
Desmascarado ele tomou seu café
De palhaço á indigente em segundos
ele sai pelas ruas sem saber que ele é.
E o amor ficou no picadeiro
carregou somente o trabalho e o suor
Capitalizando sua existência
sendo um ser comum e só.
E nos passos do destino o farol fechou
e um palhaço surgir a “malabarizar”
Ele manipulava laranjas
a mesmas que no fim do dia iriam lhe alimentar
Então percebera o sentido do talento
“alimentar-se do próprio prazer”
pois as moedas jogadas pelas pessoas
valiam muitos menos que os sorrisos que estava a receber
E assim o palhaço reviveu
e todos sorriram pela sua graça
pois mesmo pagando ingressos no circo da vida
o sorriso do palhaço sempre será de graça.
Aut Dan Bassan
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